Relatório de Observação - Pigmentos Fotossintéticos

1. Tema/Teoria:
Nutrição autotrófica - Pigmentos fotossintéticos

2. Resumo:
Inicialmente realizou-se a trituração das folhas (Acer) misturadas com álcool (respectivamente 75ml). Através da filtração, utilizando nomeadamente um filtro de pano e um filtro simples, foram feitas duas filtrações. Depois de terminadas as filtrações, obteu-se uma solução de clorofila bruta, e tranferiu-se parte dessa solução para uma caixa pétrica, onde foi realizada a cromatografia.
Os pigmentos fotossintéticos são substâncias capazes de absorver a luz visível utilizada no processo fotossintético. Estes pigmentos são fundamentais no mecanismo da fotossíntese.
Fotossíntese é um processo físico-químico realizado pelos seres vivos clorofilados, em que eles utilizam dióxido de carbono e água, para obter glicose através da energia da luz. A fotossíntese pode ser traduzida da seguinte forma: 12H2O + 6CO2 → 6O2 + 6H2O + C6H12O6. Este é um processo do anabolismo, em que a planta acumula energia a partir da luz para uso no seu metabolismo, formando adenosina tri-fosfato, o ATP. As folhas possuem células denominadas fotossintetizadoras, que contém clorofila e são muito sensíveis à luz. Quando a luz incide em uma molécula de clorofila, esta absorve parte da energia luminosa que permite a reação do gás carbônico com água, produzindo carboidratos e liberando oxigênio.

3. Palavras-chave:
  • Clorofila
  • Cromatografia
  • Pigmentos fotossintéticos
  • Fotossíntese
  • Nutriçao Autotrófica
  • Fotometria
  • Espectrofotometria

4. Observações/Resultados:
Folhas de Acer
Solução de Clorofila Bruta / Cromatogrfia
















Filtração da solução de clorofila



Cromatografia (final) da solução de clorofila bruta

















 1 -  Carotenos
2 - Xantofilas
 3 - Clorofila A
Espectrofotometria: (Dados obtidos pelo espectrofotómetro)
  • Clorofila a :  425 nm - transmitância - 1,(9)                               - absorvância - 0,1
                             675 nm - transmitância - 4,2                                 - absorvância - 1,38
  • Clorofila b :  475 nm - transmitância - 1,(9)                              - absorvância - 0,05
  • Carotenóides : 475 nm - transmitância - 1,(9)                           - absorvância - 0,05


5. Discussão dos resultados:
 Inicialmente, começou-se por cortar as folhas de Acer em pedaços para dentro de um gobelé. De seguida juntou-se álcool e trituraram-se as folhas com uma varinha. Após a trituração, recorreu-se à filtração (com um pano e com um filtro simples). Quando obtida a filtração da solução verteu-se uma parte desta para uma caixa pétrica e colocou-se um papel de filtro para extração dos diferentes pigmentos fotossintéticos (é necessário esperar alguns minutos até que a cromatografia esteja totalmente realizada).

Os pigmentos fotossintéticos, moléculas capazes de absorver radiações luminosas, são essenciais para o processo fotossintético, justificando um conheceimento mais profundo sobre essas substâncias.
Os principais pigmentos fotossintéticos são, as clorofilas a e b e os carotenoides carotenos e xantofilas.
No grupo das clorofilas, as cores variam entre verde-amarelada e verde intensa (clorofila b e clrofila a) respetivamente e, ocorrem em todos os eucariontes fotossintéticos e nas cianobactérias. No grupo dos carotenoides, os carotenos têm cor alaranjada, surgindo em todos os organismos fotossintéticos, com excepção das bactérias; as xantofilas, têm cor amarela, encontram-se nas algas castanhas e nas diatomáceas.

A relação entre a fotossíntese e os pigmentos fotossintéticos pode ser dada pelo exemplo de Engelmann, que observou que as bactérias utilizadas na sua experiência se aglomeravam mais densamente junto das zonas do filamento de espirogira que recebiam radiações correspondentes às faixas vermelhas-alaranjadas, bem como junto das faixas azul-violeta. Essa distribuição evidência que nessas zonas há maior libertação de oxigénio. Sendo o oxigénio um dos produtores da fotossíntese, a sua libertação em maior ou menor quantidade revela a maior ou menor intensidade fotossintética.
A partir destes factos, pode assim ser estabelecida uma relação entre a intensidade da fotossíntese e o tipo de radiações absorvidas pelos pigmentos fotossintéticos.
Posto isto, pode concluir-se ainda que os pigmentos fotossintéticos estão na base do mecanismo da fotossíntese, estes são essenciais à sua realização, pois sem eles todo este processo não seria possível.

Mapa Conceptual - Biomoléculas

(As características das biomoléculas orgânicas encontra-se divididas noutros Cmaps, devido à sua extensão) 





Relatório de Observação - Células da Epiderme da Face Côncava da Cebola

   Tema/Teoria
      Diversidade na Biosfera – A Célula Eucariótica Vegetal

Resumo
A célula é a unidade básica da vida e pode ser classificada como eucariótica (animal ou vegetal) ou procariótica.
As células eucarióticas vegetais são fundamentalmente semelhantes entre si e profundamente diferentes das células procarióticas. Além da presença de um núcleo nas células eucarióticas, outra diferença óbvia é a variedade de estruturas que apresentam no citoplasma. Estas estruturas, juntamente com o núcleo, constituem os organelos e cada tipo destes componentes tem uma função específica na célula. Apesar de todas estas diferenças, as células procarióticas e eucarióticas apresentam assim alguns aspetos comuns na sua constituição como: membrana celular; citoplasma; ribossomas e material genético.  
Nesta actividade, observamos as células da epiderme da face côncava do bolbo da cebola, que são células eucarióticas vegetais. 
Através das técnicas de coloração vital, técnica de imersão e técnica de irrigação, realizamos três preparações temporárias com diferentes soluções, respectivamente, azul metileno, vermelho neutro e soluto de lugol.

Palavras-chave
Célula; núcleo; citoplasma; parede celular; preparação temporária; azul metileno; vermelho neutro; soluto de lugol; solução de ringer; microscópio óptico composto (moc).

Observações/Resultados


Epiderme do Bolbo da Cebola

M.M. : azul metileno
A.T. : 10 x 40 = 400 x




M.M. : vermelho neutro
A.T. : 10 x 40 = 400 x



       Legenda:
      1- Parede  Celular
      2- Citoplasma
      3- Núcleo
        4- Vacúolos













M. M : soluto de lugol
A. T.: 10 x 40 = 400 x


     Discussão de Observações
 As células observadas são células eucarióticas vegetais, porque conseguimos observar a parede celular e os vacúolos características que só estão presentes nestas células.
<     A técnica da coloração serve para destacar certos constituintes da célula, como por exemplo, o azul metileno para destacar o núcleo das células, o vermelho neutro para destacar os vacúolos e a solução de lugol para destacar a parede celular.
       As preparações temporárias são preparações efectuadas na altura da experiência e que se destinam a uma observação rápida, após o que, o material se altera. Esta tem uma duração curta, isto porque pode ocorrer evaporação de meio aquoso, acompanhada de um processo de degradação da célula (decomposição) e autodestruição (autólise).
       As preparações podem ser temporárias ou definitivas, factor que depende da duração da preparação.
       Em microscopia óptica as preparações temporárias permitem fazer a observação de células no seu meio normal de vida: água salgada, água doce, soro fisiológico ou plasma sanguíneo.
A constituição de uma preparação temporária baseia-se no seguinte:
Lâmina de vidro: onde é colocado o objeto para posterior observação;
Lamela de vidro: de espessura mais fina comparativamente à lâmina, que é colocada sobre o objeto a observar;
Meio de montagem: líquido (incolor ou não) que é colocado entra a lamela e a lâmina e onde o qual deve estar imerso o material;
Objeto: que é o material biológico a ser observado.
                                                       

Microscopia - Preparação temporária e sua constituição

Preparações efetuadas na altura e que se destinam a uma observação rápida, após o que, o material se altera.
A preparação temporária tem uma duração curta, isto porque pode ocorrer evaporação de meio aquoso, acompanhada de um processo de degradação da célula (decomposição) e autodestruição (autólise).
As preparações podem ser temporárias ou definitivas, fator que depende da duração da preparação.
Em microscopia óptica as preparações temporárias permitem fazer a observação de células no seu meio normal de vida: água salgada, água doce, soro fisiológico ou plasma sanguíneo.


A constituição de uma preparação temporária baseia-se no seguinte:
  • Lâmina de vidro, onde é colocado o objeto para posterior observação;
  • Lamela de vidro, de espessura mais fina comparativamente à lâmina, que é colocada sobre o objeto a observar;
  • Meio de montagem: líquido (incolor ou não) que é colocado entra a lamela e a lâmina e onde o qual deve estar imerso o material;
  • Objeto, que é o material biológico a ser observado.

Esquema de montagem




Técnica do esmagamento

Microscopia - Constituição do MOC (microscópico ótico composto)

A parte mecânica é constituída por:



Pé ou Base – suporta o microscópio, assegurando a sua estabilidade.


Braço ou Coluna – peça fixa à base, na qual estão aplicadas todas as 
outras partes constituintes do microscópio.


Tubo ou Canhão – cilindro que suporta os sistemas de lentes, 
localizando-se na extremidade superior a ocular e na inferior o revólver 
com objectivas.


Platina – peça circular, quadrada ou rectangular, paralela à base, onde 
se coloca a preparação a observar, possuindo no centro um orifício 
circular ou alongado que possibilita a passagem dos raios luminosos 
concentrados pelo condensador. Apresenta geralmente 2 pinças 
destinadas a imobilizar as preparações.


Parafuso Macrométrico – engrenagem cuja rotação é responsável por 
movimentos verticais da platina, rápidos e de grande amplitude. Permite 
afastar ou aproximar a platina das objectivas rapidamente. É indispensável 
para fazer a focagem.


Parafuso Micrométrico – Afasta ou aproxima a platina das objectivas ao 
imprimir-lhe movimentos de amplitude muito reduzida, completando a 
focagem. Permite explorar a profundidade de campo do microscópio.


Revólver – disco adaptado à zona inferior do tubo, que suporta duas a 
quatro objectivas de diferentes ampliações: por rotação é possível trocar rápida e comodamente a objetiva.




A parte óptica é constituída por:



Sistema de Oculares e Sistema de Objectivas – o conjunto de  lentes que permitem a ampliação do objecto. A ampliação total dada  pelo microscópio é igual ao produto da ampliação da objectiva pela ampliação da ocular.


Ocular - capta a imagem ampliada pela objectiva, ampliandoa, através do seu sistema de lentes e permite a sua observação pelo olho humano. As oculares mais usadas são as de ampliação 10X.


Objectivas - Ampliam a imagem do objecto a ser observado, através do sistema de e lentes que a compõem.


Fonte Luminosa – existem vários tipos de fontes luminosas, podendo ser uma lâmpada (iluminação artificial), ou um espelho que reflicta a luz solar (iluminação natural). Os dois tipos de iluminação tem virtudes e defeitos, mas destinam-se os dois à iluminação da preparação, possibilitando assim a sua visualização.


Diafragma – regula a intensidade luminosa no campo visual do microscópio.


Condensador – distribui regularmente, no campo visual do microscópio, a luz que atravessa o diafragma.

(http://geonovas.no.sapo.pt/MOC.pdf)

Mapa Conceptual - Datação Radiométrica


Isótopos / Períodos de semivida

Gráfico relativo aos Isótopos / Períodos de semivida

Mapa Conceptual - Terra