Mapa Conceptual - Biomoléculas

(As características das biomoléculas orgânicas encontra-se divididas noutros Cmaps, devido à sua extensão) 





Relatório de Observação - Células da Epiderme da Face Côncava da Cebola

   Tema/Teoria
      Diversidade na Biosfera – A Célula Eucariótica Vegetal

Resumo
A célula é a unidade básica da vida e pode ser classificada como eucariótica (animal ou vegetal) ou procariótica.
As células eucarióticas vegetais são fundamentalmente semelhantes entre si e profundamente diferentes das células procarióticas. Além da presença de um núcleo nas células eucarióticas, outra diferença óbvia é a variedade de estruturas que apresentam no citoplasma. Estas estruturas, juntamente com o núcleo, constituem os organelos e cada tipo destes componentes tem uma função específica na célula. Apesar de todas estas diferenças, as células procarióticas e eucarióticas apresentam assim alguns aspetos comuns na sua constituição como: membrana celular; citoplasma; ribossomas e material genético.  
Nesta actividade, observamos as células da epiderme da face côncava do bolbo da cebola, que são células eucarióticas vegetais. 
Através das técnicas de coloração vital, técnica de imersão e técnica de irrigação, realizamos três preparações temporárias com diferentes soluções, respectivamente, azul metileno, vermelho neutro e soluto de lugol.

Palavras-chave
Célula; núcleo; citoplasma; parede celular; preparação temporária; azul metileno; vermelho neutro; soluto de lugol; solução de ringer; microscópio óptico composto (moc).

Observações/Resultados


Epiderme do Bolbo da Cebola

M.M. : azul metileno
A.T. : 10 x 40 = 400 x




M.M. : vermelho neutro
A.T. : 10 x 40 = 400 x



       Legenda:
      1- Parede  Celular
      2- Citoplasma
      3- Núcleo
        4- Vacúolos













M. M : soluto de lugol
A. T.: 10 x 40 = 400 x


     Discussão de Observações
 As células observadas são células eucarióticas vegetais, porque conseguimos observar a parede celular e os vacúolos características que só estão presentes nestas células.
<     A técnica da coloração serve para destacar certos constituintes da célula, como por exemplo, o azul metileno para destacar o núcleo das células, o vermelho neutro para destacar os vacúolos e a solução de lugol para destacar a parede celular.
       As preparações temporárias são preparações efectuadas na altura da experiência e que se destinam a uma observação rápida, após o que, o material se altera. Esta tem uma duração curta, isto porque pode ocorrer evaporação de meio aquoso, acompanhada de um processo de degradação da célula (decomposição) e autodestruição (autólise).
       As preparações podem ser temporárias ou definitivas, factor que depende da duração da preparação.
       Em microscopia óptica as preparações temporárias permitem fazer a observação de células no seu meio normal de vida: água salgada, água doce, soro fisiológico ou plasma sanguíneo.
A constituição de uma preparação temporária baseia-se no seguinte:
Lâmina de vidro: onde é colocado o objeto para posterior observação;
Lamela de vidro: de espessura mais fina comparativamente à lâmina, que é colocada sobre o objeto a observar;
Meio de montagem: líquido (incolor ou não) que é colocado entra a lamela e a lâmina e onde o qual deve estar imerso o material;
Objeto: que é o material biológico a ser observado.
                                                       

Microscopia - Preparação temporária e sua constituição

Preparações efetuadas na altura e que se destinam a uma observação rápida, após o que, o material se altera.
A preparação temporária tem uma duração curta, isto porque pode ocorrer evaporação de meio aquoso, acompanhada de um processo de degradação da célula (decomposição) e autodestruição (autólise).
As preparações podem ser temporárias ou definitivas, fator que depende da duração da preparação.
Em microscopia óptica as preparações temporárias permitem fazer a observação de células no seu meio normal de vida: água salgada, água doce, soro fisiológico ou plasma sanguíneo.


A constituição de uma preparação temporária baseia-se no seguinte:
  • Lâmina de vidro, onde é colocado o objeto para posterior observação;
  • Lamela de vidro, de espessura mais fina comparativamente à lâmina, que é colocada sobre o objeto a observar;
  • Meio de montagem: líquido (incolor ou não) que é colocado entra a lamela e a lâmina e onde o qual deve estar imerso o material;
  • Objeto, que é o material biológico a ser observado.

Esquema de montagem




Técnica do esmagamento

Microscopia - Constituição do MOC (microscópico ótico composto)

A parte mecânica é constituída por:



Pé ou Base – suporta o microscópio, assegurando a sua estabilidade.


Braço ou Coluna – peça fixa à base, na qual estão aplicadas todas as 
outras partes constituintes do microscópio.


Tubo ou Canhão – cilindro que suporta os sistemas de lentes, 
localizando-se na extremidade superior a ocular e na inferior o revólver 
com objectivas.


Platina – peça circular, quadrada ou rectangular, paralela à base, onde 
se coloca a preparação a observar, possuindo no centro um orifício 
circular ou alongado que possibilita a passagem dos raios luminosos 
concentrados pelo condensador. Apresenta geralmente 2 pinças 
destinadas a imobilizar as preparações.


Parafuso Macrométrico – engrenagem cuja rotação é responsável por 
movimentos verticais da platina, rápidos e de grande amplitude. Permite 
afastar ou aproximar a platina das objectivas rapidamente. É indispensável 
para fazer a focagem.


Parafuso Micrométrico – Afasta ou aproxima a platina das objectivas ao 
imprimir-lhe movimentos de amplitude muito reduzida, completando a 
focagem. Permite explorar a profundidade de campo do microscópio.


Revólver – disco adaptado à zona inferior do tubo, que suporta duas a 
quatro objectivas de diferentes ampliações: por rotação é possível trocar rápida e comodamente a objetiva.




A parte óptica é constituída por:



Sistema de Oculares e Sistema de Objectivas – o conjunto de  lentes que permitem a ampliação do objecto. A ampliação total dada  pelo microscópio é igual ao produto da ampliação da objectiva pela ampliação da ocular.


Ocular - capta a imagem ampliada pela objectiva, ampliandoa, através do seu sistema de lentes e permite a sua observação pelo olho humano. As oculares mais usadas são as de ampliação 10X.


Objectivas - Ampliam a imagem do objecto a ser observado, através do sistema de e lentes que a compõem.


Fonte Luminosa – existem vários tipos de fontes luminosas, podendo ser uma lâmpada (iluminação artificial), ou um espelho que reflicta a luz solar (iluminação natural). Os dois tipos de iluminação tem virtudes e defeitos, mas destinam-se os dois à iluminação da preparação, possibilitando assim a sua visualização.


Diafragma – regula a intensidade luminosa no campo visual do microscópio.


Condensador – distribui regularmente, no campo visual do microscópio, a luz que atravessa o diafragma.

(http://geonovas.no.sapo.pt/MOC.pdf)